Resumo: No capítulo 6 é um capítulo importante, porque apresenta alguns eventos marcantes na vida de Jesus. Ele é conhecido por incluir o relato do milagre da multiplicação dos pães e dos peixes, bem como o discurso sobre o “Pão da Vida”. Vamos estudar os principais pontos deste capítulo, João aborda temas como a alimentação física e espiritual, a identidade de Jesus como o Pão da Vida, a necessidade de fé para compreender sua mensagem e a controvérsia que suas palavras provocaram entre os discípulos e a multidão. É um capítulo rico em ensinamentos e simbolismo, revelando a natureza divina de Jesus e sua missão redentora.
“Depois disso, Jesus atravessou o mar da Galileia, também conhecido como mar de Tiberíades. Uma grande multidão o seguia, porque tinham visto os sinais que ele realizara nos doentes. Jesus subiu ao monte e sentou-se lá com os seus discípulos. A Páscoa, a festa dos judeus, estava próxima. ⁴ Ora, a Páscoa, festa dos judeus, estava próxima.” João 6:1-4
Nesses versículos, Jesus cruza o mar da Galileia e uma grande multidão o segue por causa dos milagres que ele realizou. Ele sobe a um monte e se prepara para ensinar e realizar um milagre notável.
“Quando Jesus levantou os olhos e viu uma grande multidão vindo em sua direção, disse a Filipe: “Onde compraremos pão para que todos possam comer?” 6 Ele fez essa pergunta para testá-lo, pois já tinha em mente o que ia fazer. 7 Filipe respondeu: “Duzentos denários não seriam suficientes para dar a cada um pedaço de pão!” 8 Um dos discípulos, André, irmão de Simão Pedro, disse: 9 “Está aqui um menino com cinco pães de cevada e dois peixinhos, mas o que é isso para tanta gente?” João 6:5-9
Jesus percebe a fome da multidão e faz uma pergunta a Filipe para testar sua fé. Filipe parece calcular o custo, mas sua resposta revela que ele não vê uma solução viável.
André menciona um menino com cinco pães e dois peixes, mas reconhece que isso é insuficiente para alimentar todos. Minha curiosidade quer saber a reação de Judas com a situação? Ele era o tesoureiro e baseado nas suas atitudes, não ia querer gastar tanto dinheiro, ainda mais para alimentar pobres, famintos.
Por mais que seus discípulos já conviviam com Jesus a algum tempo, eles e ninguém conseguiria imaginar solução humana para tal situação. Nem se houvesse dinheiro para comprar, não tinha onde comprar! Eles sabiam a fome do povo que os seguiam, porque eles faziam parte desse povo. Jesus já tinha feito muitos milagres, multiplicar pães seria mais difícil do que curar um paralítico.
10 Jesus disse: “Digam às pessoas que se sentem”. Havia muita relva naquele lugar, e os homens se sentaram, cerca de cinco mil no total. 11 Jesus pegou os pães, deu graças e os distribuiu aos que estavam sentados, tanto quanto queriam; e fez o mesmo com os peixes. 12 Depois de todos terem comido até ficarem satisfeitos, 13 Jesus disse aos seus discípulos: “Juntem os pedaços que sobraram. Que nada se desperdice”. João 10:13
Jesus instrui as pessoas a se sentarem e então pega os cinco pães e dois peixes. Ele agradece a Deus e começam a distribuir os alimentos. Surpreendentemente, todos na multidão comem até ficarem satisfeitos, e ainda sobram doze cestos cheios de pedaços. Por mais que nossa imaginação tente desenhar a cena, queria estar lá para ver a reação dos discípulos e do povo faminto.
“14 Eles recolheram os pedaços e encheram doze cestos com as sobras dos cinco pães de cevada que sobraram. 15 Depois de verem o sinal milagroso que ele tinha realizado, disseram: “Este é verdadeiramente o Profeta que devia vir ao mundo”. João 6:14-15
O milagre impressiona a multidão, e eles reconhecem Jesus como o Profeta esperado. Esse título faz referência a uma profecia do Antigo Testamento sobre um profeta semelhante a Moisés (Deuteronômio 18:15), e eles percebem que Jesus é alguém extraordinário, com poderes divinos.
“¹⁵ O Senhor, teu Deus, te suscitará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, semelhante a mim; a ele ouvirás, ¹⁶ segundo tudo o que pediste ao Senhor, teu Deus, em Horebe, quando reunido o povo: Não ouvirei mais a voz do Senhor, meu Deus, nem mais verei este grande fogo, para que não morra.” Deuteronômio 18:15,16
Esse relato da multiplicação dos pães e peixes é significativo não apenas como um milagre de provisão, mas também como um sinal que aponta para a natureza divina de Jesus e sua capacidade de satisfazer as necessidades espirituais e materiais das pessoas. O milagre também estabelece o tom para o discurso subsequente de Jesus sobre o “Pão da Vida” e a importância de se alimentar espiritualmente dele.
1. Dependência de Deus nas Nossas Limitações: Assim como os discípulos tinham apenas cinco pães e dois peixes para alimentar uma multidão, muitas vezes nos encontramos diante de desafios que parecem insuperáveis com nossos próprios recursos. Essa passagem nos lembra que, mesmo quando nos sentimos limitados, podemos confiar em Deus para suprir nossas necessidades e fazer o impossível acontecer.
2. Generosidade e Compartilhamento: Ninguém sabe quem ele é, só sabemos que era um jovem e seu exemplo ficou registrado. Ele ofereceu seus cinco pães e dois peixes, demostrando a importância da generosidade e do compartilhamento. Em nossa vida, podemos ser inspirados a compartilhar o que temos, mesmo que pareça pouco, sabendo que Deus pode multiplicar nossas ofertas para abençoar muitos.
3. Reconhecimento dos Milagres Cotidianos: Às vezes, estamos tão focados em nossos desafios que não reconhecemos os milagres que Deus realiza em nossa vida diária. Assim como a multidão testemunhou a multiplicação dos pães e peixes, devemos cultivar uma atitude de gratidão e estar atentos aos pequenos milagres que acontecem ao nosso redor. Somos diariamente sustentados pela misericórdia e graça, não deixando nos faltar alimentos, precisamos lembrar de sermos gratos.
4. O Poder da Oração e da Bênção: Antes de distribuir os alimentos, Jesus deu graças. Isso enfatiza a importância da oração e da bênção antes das refeições, lembrando-nos de que todas as coisas boas vêm de Deus. Isso também nos lembra que nossos esforços devem ser acompanhados pela bênção de Deus para alcançar o máximo impacto.
5. Suficiência em Cristo: Jesus não apenas multiplicou os alimentos, mas também proporcionou mais do que suficiente para todos. Isso reflete a suficiência espiritual que encontramos em Cristo. Assim como as pessoas foram saciadas física e espiritualmente pelo milagre, podemos encontrar satisfação verdadeira e plenitude em nossa relação com Jesus.
6. Fé em Meio à Incerteza: Os discípulos expressaram preocupação quanto à insuficiência dos recursos disponíveis. No entanto, Jesus mostrou que a fé supera as aparências. Quando enfrentamos desafios financeiros, emocionais ou pessoais, podemos lembrar que Deus é capaz de multiplicar nossos recursos e resolver nossos problemas, independente do tamanho que seja.
7. Serviço com Entusiasmo: Os discípulos distribuíram o alimento com entusiasmo, mesmo quando as circunstâncias eram desafiadoras. Isso nos encoraja a servir aos outros com alegria e dedicação, sabendo que Deus pode usar nossos esforços para abençoar e impactar vidas.
8. Crer em Milagres e Provisões Divinas: Essa história nos lembra que Deus é capaz de realizar milagres e prover para nós de maneiras sobrenaturais. Devemos manter uma mentalidade de fé, prontos para testemunhar e acreditar nos milagres que Deus opera em nossa vida e nas vidas dos outros.
9. Alimentação Espiritual em Jesus: O pão físico que Jesus forneceu foi um símbolo do alimento espiritual que ele oferece. Assim como o pão físico sustenta nossos corpos, Jesus é o “Pão da Vida” que nos sustenta espiritualmente. Devemos nos alimentar regularmente de sua Palavra e de um relacionamento íntimo com ele.
10. Confiança na Provisão de Deus: Este milagre nos lembra que Deus é o provedor fiel em todas as áreas da nossa vida. Devemos confiar que Ele cuidará de nossas necessidades físicas, emocionais e espirituais, mesmo quando as circunstâncias parecem impossíveis.
Resumo: Em suma, os versículos de João 6:1-15 nos ensinam sobre fé, generosidade, confiança em Deus, gratidão e reconhecimento dos milagres presentes em nossa vida cotidiana. Eles nos incentivam a depender de Deus, compartilhar com os outros e buscar uma conexão profunda com Jesus como o Pão da Vida.
Depois do milagre da multiplicação dos pães e peixes, Jesus retira-se para um monte sozinho, enquanto os discípulos entram em um barco para atravessar o mar. Durante a noite, eles enfrentam uma tempestade, e Jesus vem até eles caminhando sobre as águas. Isso os assusta, mas Jesus os acalma, e o barco instantaneamente chega à margem.
“16 Ao cair da tarde, os seus discípulos desceram para o mar, 17 entraram num barco e começaram a travessia para Cafarnaum. Já estava escuro, e Jesus ainda não tinha se juntado a eles.” 6:16:17
Nesses versículos, após o milagre da multiplicação dos pães e peixes, Jesus não se junta aos discípulos imediatamente, mas eles partem em um barco para Cafarnaum, que fica do outro lado do mar da Galileia. A escuridão já havia caído.
“18 Soprava um vento forte, e as águas estavam agitadas. 19 Depois de terem remado cerca de cinco ou seis quilômetros, viram Jesus aproximando-se do barco, andando sobre as águas; e ficaram apavorados.” 6:18-19
Enquanto os discípulos estavam remando em meio ao vento forte e às águas agitadas, eles viram Jesus se aproximando do barco, caminhando sobre as águas. Isso os assusta, pois é um evento sobrenatural e inesperado.
“20 Mas ele lhes disse: “Sou eu. Não tenham medo”. 21 Então quiseram receber Jesus no barco, e imediatamente o barco chegou à praia para onde estavam indo.” 6:20-21
Jesus tranquiliza os discípulos dizendo: “Sou eu. Não tenham medo.” Essas palavras de Jesus têm um significado profundo, pois “Sou eu” é uma expressão que faz referência ao nome divino de Deus em hebraico, “Eu Sou” (Êxodo 3:14). Isso enfatiza a natureza divina de Jesus e sua autoridade sobre a natureza.
Em resumo, o episódio em que Jesus anda sobre as águas nos lembra de confiar na presença, na autoridade divina e no conforto que ele oferece, mesmo em meio às tempestades da vida. Devemos escolher a fé sobre o medo e convidar Jesus a entrar em nossa jornada, sabendo que ele nos guiará com amor e sabedoria.
No dia seguinte, a multidão que foi alimentada procura Jesus novamente. Jesus percebe que eles o seguem por causa do milagre da multiplicação dos pães e peixes, não necessariamente por entenderem o significado espiritual. Ele começa a explicar que o verdadeiro alimento que devem buscar não é o pão material, mas sim o “Pão da Vida” que ele oferece. Jesus se compara ao maná que Deus deu a Israel no deserto, mas diz que Ele é o pão que dá vida eterna. Ele afirma que aqueles que creem nele terão vida eterna e serão ressuscitados no último dia.
Resumo: Nos chamam a buscar a Jesus por motivos corretos, nos alimentar espiritualmente, crer nele como o Salvador, confiar na sua promessa de vida eterna e desenvolver um relacionamento íntimo e pessoal com Deus. Esses ensinamentos têm um impacto profundo em nossa jornada de fé e em como vivemos nossas vidas diárias.
“⁴¹ Murmuravam, pois, dele os judeus, porque dissera: Eu sou o pão que desceu do céu. ⁴² E diziam: Não é este Jesus, o filho de José? Acaso, não lhe conhecemos o pai e a mãe? Como, pois, agora diz: Desci do céu? ⁴³ Respondeu-lhes Jesus: Não murmureis entre vós. ⁴⁴ Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia. ⁴⁵ Está escrito nos profetas: E serão todos ensinados por Deus. Portanto, todo aquele que da parte do Pai tem ouvido e aprendido, esse vem a mim.
⁴⁶ Não que alguém tenha visto o Pai, salvo aquele que vem de Deus; este o tem visto. ⁴⁷ Em verdade, em verdade vos digo: quem crê em mim tem a vida eterna. ⁴⁸ Eu sou o pão da vida. ⁴⁹ Vossos pais comeram o maná no deserto e morreram.” João 6:41-49
Aqueles que o ouvem começam a murmurar porque Jesus afirma que ele é o “Pão da Vida” que desceu do céu. Eles o conhecem como o filho de José e Maria, e têm dificuldade em entender como ele pode ser o pão do céu. Jesus explica que só aqueles que o Pai atrairá podem realmente vir a Ele e crer. Ele reitera que aqueles que comem o pão que ele dá terão vida eterna, e ele se refere à comunhão espiritual com ele.
Estudo Detalhado e Aplicações:
Murmuração dos Judeus:
Os judeus murmuraram por causa das afirmações de Jesus sobre ser o pão que desceu do céu.
Aplicação: A incredulidade pode levar à murmuração e ao questionamento das verdades espirituais. Devemos estar dispostos a examinar as Escrituras com corações abertos.
A Rejeição por Conhecimento Prévio:
Os judeus acharam difícil aceitar as palavras de Jesus porque o conheciam como filho de José e Maria.
Aplicação: Preconceitos e conhecimento prévio podem nos impedir de enxergar a verdadeira natureza e identidade de Jesus. Devemos estar abertos a uma compreensão mais profunda.
A Atração Divina:
Jesus explica que ninguém pode vir a Ele a menos que o Pai o atraia.
Aplicação: A fé em Jesus é um resultado da atração divina. Devemos reconhecer a ação do Espírito Santo em nossos corações.
Ensino Divino e Conversão:
Jesus cita as Escrituras, indicando que todos que são ensinados por Deus virão a Ele.
Aplicação: A verdadeira conversão envolve ouvir e aprender de Deus. Devemos buscar aprender com as Escrituras e deixar que elas nos guiem.
A Revelação de Deus Pai:
Jesus enfatiza que somente Ele, que vem de Deus, viu o Pai.
Aplicação: A plena revelação de Deus Pai é encontrada em Jesus. Nossa fé deve se basear na revelação que Ele nos deu.
A Vida Eterna pela Fé:
Jesus afirma que aquele que crê tem vida eterna.
Aplicação: A vida eterna é um dom de Deus para aqueles que creem em Jesus como o Salvador. A fé é a chave para essa bênção.
Eu Sou o Pão da Vida:
Jesus se identifica como o pão da vida.
Aplicação: Assim como o pão sustenta nosso corpo físico, Jesus é o sustento espiritual que nutre nossa alma. Devemos buscar alimentar nossa fé Nele diariamente.
Comparação com o Maná:
Jesus contrasta Seu papel como o pão da vida com o maná que os antepassados comeram no deserto.
Aplicação: O maná era temporário, mas Jesus oferece uma vida eterna. Devemos valorizar as bênçãos eternas que vêm por meio Dele.
O Evangelho de João 6:41-49 enfatiza a dificuldade das pessoas em aceitar a natureza divina de Jesus e Sua identidade como o pão da vida. O texto destaca a importância de ouvir o ensino divino, a atração do Pai para a fé e a centralidade de Jesus como o caminho para a vida eterna. A aplicação nos lembra de buscar entender e aceitar a verdade revelada em Jesus, mesmo quando confrontados com desafios de compreensão.
“⁶⁰ Muitos dos seus discípulos, tendo ouvido tais palavras, disseram: Duro é este discurso; quem o pode ouvir? ⁶¹ Mas Jesus, sabendo por si mesmo que eles murmuravam a respeito de suas palavras, interpelou-os: Isto vos escandaliza? ⁶² Que será, pois, se virdes o Filho do Homem subir para o lugar onde primeiro estava? ⁶³ O espírito é o que vivifica; a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos tenho dito são espírito e são vida. ⁶⁴ Contudo, há descrentes entre vós. Pois Jesus sabia, desde o princípio, quais eram os que não criam e quem o havia de trair. ⁶⁵ E prosseguiu: Por causa disto, é que vos tenho dito: ninguém poderá vir a mim, se, pelo Pai, não lhe for concedido.“
Após Jesus falar sobre comer Sua carne e beber Seu sangue, muitos discípulos ficaram perplexos e acharam Suas palavras difíceis de entender.
Aplicação: A mensagem de Jesus frequentemente desafia nossas compreensões preexistentes e pode causar desconforto inicial. É importante buscar compreensão e crescimento espiritual em vez de recuar.
Jesus responde aos discípulos explicando que Suas palavras são espirituais e trazem vida. Ele enfatiza a diferença entre o aspecto espiritual e o aspecto carnal.
Aplicação: A fé em Jesus e a compreensão de Sua mensagem vêm através do discernimento espiritual, que vai além das perspectivas puramente humanas.
Jesus reconhece que Suas palavras podem ser um escândalo para algumas pessoas, especialmente quando as verdades espirituais desafiam as concepções convencionais.
Aplicação: O caminho da fé nem sempre é fácil ou confortável, mas pode levar a um crescimento profundo e a uma compreensão mais rica da verdade.
Jesus revela Seu conhecimento prévio daqueles que não crerão e daquele que O trairá (referindo-se a Judas Iscariotes).
Aplicação: O conhecimento divino de Jesus destaca Sua soberania e Seu entendimento pleno de todas as coisas.
Jesus ensina que a habilidade de crer e vir a Ele é concedida pelo Pai. O Espírito Santo é o agente que vivifica e guia.
Aplicação: A fé é uma obra do Espírito Santo e é concedida por Deus. Nossa resposta à mensagem de Jesus é facilitada pelo trabalho divino.
Jesus afirma que ninguém pode vir a Ele a menos que seja dado pelo Pai.
Aplicação: A fé em Jesus é uma dádiva de Deus. Reconhecemos que nossa fé é sustentada por Sua graça e iniciativa.
Esse trecho desafia os discípulos a se comprometerem com uma fé profunda, apesar das dificuldades e desafios conceituais.
Aplicação: O verdadeiro discipulado envolve compromisso, aceitação das verdades de Jesus e perseverança mesmo quando as coisas não são fáceis de entender.
O Evangelho de João 6:60-65 enfatiza a natureza espiritual das palavras de Jesus, a soberania divina na fé e a necessidade de um discernimento espiritual para compreender e abraçar a mensagem de Cristo. Esse trecho nos lembra que nossa fé não é apenas resultado de nossa compreensão humana, mas também é uma dádiva divina e uma obra do Espírito Santo.
“66.Daquela hora em diante, muitos dos seus discípulos voltaram atrás e deixaram de segui-lo. 67. Então Jesus perguntou aos Doze: ‘Vocês também não querem ir?’ Simão Pedro lhe respondeu: ‘Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras de vida eterna. 69. Nós cremos e sabemos que és o Santo de Deus‘. Jesus respondeu: ‘Eu os escolhi, os Doze. Contudo, um de vocês é diabo! 71. Ele se referia a Judas, filho de Simão Iscariotes, que, embora fosse um dos Doze, mais tarde haveria de traí-lo.’” João 6:66-71
Muitos dos discípulos de Jesus abandonaram após Suas palavras difíceis sobre comer Sua carne e beber Seu sangue.
Aplicação: A mensagem de Jesus nem sempre é fácil de aceitar, e alguns podem recuar quando confrontados com desafios à sua compreensão.
Jesus pergunta aos Doze se eles também querem ir embora.
Aplicação: A fé em Jesus envolve uma decisão consciente e pessoal. Aqueles que o seguem devem enfrentar escolhas e compromissos.
Pedro expressa a lealdade dos discípulos a Jesus, reconhecendo que Ele é o portador das palavras de vida eterna.
Aplicação: A verdadeira fé reconhece que somente em Jesus encontramos a vida eterna e as respostas para as questões mais profundas da vida.
Jesus afirma que escolheu os Doze, mas menciona que um deles é diabo, referindo-se a Judas.
Aplicação: A escolha divina nem sempre garante a fidelidade humana. O exemplo de Judas alerta sobre a possibilidade de traição mesmo entre aqueles que estão próximos a Jesus.
Jesus antecipa que Judas o trairá, destacando a profundidade da traição que virá.
Aplicação: Traições e desvios podem ocorrer mesmo entre aqueles que têm uma aparência de fé. Devemos manter nossos corações íntegros diante de Deus.
Jesus demonstra conhecer a natureza de Judas, mesmo antes de sua traição.
Aplicação: A soberania de Jesus abrange a plena compreensão e discernimento das motivações humanas.
Pedro e os outros discípulos permanecem fiéis a Jesus apesar da deserção de outros.
Aplicação: Em meio a desafios e dúvidas, devemos escolher permanecer leais a Jesus, confiando em Sua verdade e autoridade.
A resposta de Pedro reflete a convicção de que Jesus é o único lugar de esperança e verdadeira vida.
Aplicação: Em momentos de incerteza ou questionamento, nossa confiança em Jesus deve ser inabalável, pois Ele é a fonte de vida eterna.
Resumo: O Evangelho de João 6:66-71 destaca a deserção de muitos discípulos após palavras difíceis de Jesus, a confissão de Pedro sobre a singularidade de Jesus e a revelação da traição de Judas. Esse trecho nos lembra da importância da lealdade, da escolha consciente de seguir Jesus e da necessidade de confiar em Sua soberania, apesar das dificuldades.