Aressurreição de Lázaro não foi o último milagre de Jesus antes da cruz, mas certamente foi o maior de todos e o que mais chamou a atenção de amigos e de inimigos. João escolheu esse milagre como o sétimo da série registrada em seu livro, pois foi, de fato, um ponto alto do ministério de Jesus na Terra. Já havia ressuscitado outras pessoas antes, mas Lázaro fora sepultado havia quatro dias. Um prodígio como esse não poderia ser negado nem ignorado pelos líderes judeus.
Se Jesus Cristo não tem poder sobre a morte, todas as suas outras obras não valem coisa alguma. “Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens” (1 Co 15:19). A morte é a última adversária (1 Co 15:26), mas Jesus Cristo derrotou de modo completo e permanente esse inimigo terrível.
A ênfase em João 11 é sobre a fé; o termo crer ou uma de suas variações pode ser encontrado pelo menos oito vezes neste relato. Outro tema presente nesta passagem é “a glória de Deus” (Jo 11:4, 40).
Em tudo o que disse e fez nesses últimos dias, Jesus procurou fortalecer a fé de três grupos de pessoas.
¹ Estava enfermo Lázaro, de Betânia, da aldeia de Maria e de sua irmã Marta.
² Esta Maria, cujo irmão Lázaro estava enfermo, era a mesma que ungiu com bálsamo o Senhor e lhe enxugou os pés com os seus cabelos.
³ Mandaram, pois, as irmãs de Lázaro dizer a Jesus: Senhor, está enfermo aquele a quem amas.
⁴ Ao receber a notícia, disse Jesus: Esta enfermidade não é para morte, e sim para a glória de Deus, a fim de que o Filho de Deus seja por ela glorificado.
⁵ Ora, amava Jesus a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro.
⁶ Quando, pois, soube que Lázaro estava doente, ainda se demorou dois dias no lugar onde estava.
⁷ Depois, disse aos seus discípulos: Vamos outra vez para a Judeia.
⁸ Disseram-lhe os discípulos: Mestre, ainda agora os judeus procuravam apedrejar-te, e voltas para lá?
⁹ Respondeu Jesus: Não são doze as horas do dia? Se alguém andar de dia, não tropeça, porque vê a luz deste mundo;
¹⁰ mas, se andar de noite, tropeça, porque nele não há luz.
¹¹ Isto dizia e depois lhes acrescentou: Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas vou para despertá-lo.
¹² Disseram-lhe, pois, os discípulos: Senhor, se dorme, estará salvo.
¹³ Jesus, porém, falara com respeito à morte de Lázaro; mas eles supunham que tivesse falado do repouso do sono.
¹⁴ Então, Jesus lhes disse claramente: Lázaro morreu;
¹⁵ e por vossa causa me alegro de que lá não estivesse, para que possais crer; mas vamos ter com ele.
¹⁶ Então, Tomé, chamado Dídimo, disse aos condiscípulos: Vamos também nós para morrermos com ele.
Às vezes, imagens os discípulos como “supersantos”, mas de modo algum esse era o caso. Faltaram com Cristo em várias ocasiões, e ele sempre procurou fortalecer a sua fé. Afinal, um dia, ele os deixaria, e teriam a responsabilidade de dar continuidade ao seu ministério. Não poderiam ter um ministério sólido com uma fé fraca.
Jesus estava em Betânia (do outro lado do Jordão), cerca de 30 quilômetros de Betânia, cidade de Lázaro (Jo 1:28; 10:40). Certo dia, um mensageiro chegou com a notícia triste de que Lázaro, o amigo querido de Jesus, estava enfermo. Se esse mensageiro não tivesse se demorado ao longo do caminho, é provável que tenha levado um dia para completar a viagem. Jesus mandou-o de volta no dia seguinte com a mensagem de ânimo registrada em João 11:4. Em seguida, esperou mais dois dias antes de partir para Betânia e, quando ele e os discípulos chegaram, Lázaro estava morto havia quatro dias. Isso significava que havia morrido no mesmo dia em que o mensageiro partira para buscar Jesus! Os acontecimentos sucederam mais ou menos da seguinte maneira, considerando sempre um dia para a viagem:
Quando o mensageiro voltou para casa, descobriu que Lázaro já estava morto. De que adiantaria sua mensagem de ânimo às irmãs, se o irmão já estava morto e sepultado?
Jesus pediu-lhes que cressem em sua palavra, por mais que as circunstâncias parecessem desalentadoras. Sem dúvida, os discípulos ficaram confusos com várias questões.
Em primeiro lugar, se Jesus amava tanto o amigo Lázaro, por que permitiu que caísse enfermo? Mais ainda, por que se demorou para ir a Betânia? E por que não curou Lázaro à distância, como havia feito com o filho do oficial do rei? (Jo4:43-54). O relato deixa claro que havia um relacionamento extremamente afetuoso entre Jesus e essa família (Jo 11:3, 5, 36); no entanto, o comportamento de Jesus pareceu conflitar com esse amor.
O amor de Deus pelos seus não é uma afeição cheia de mimos, mas sim um amor aperfeiçoador. O fato de nos amar e de nós o amarmos não é garantia de que seremos protegidos dos problemas e das dificuldades da vida. Afinal, o Pai ama seu Filho e, no entanto, permitiu que ele bebesse do cálice de sofrimento e que experimentasse a vergonha e a dor da cruz. Não devemos jamais pensar que amor e sofrimento são incompatíveis. Por certo, os dois se unem em Jesus Cristo.
Jesus Cristo poderia ter evitado que Lázaro adoecesse ou, ainda, poderia tê-lo curado de onde estava, mas escolheu não tomar atitude alguma. Viu nessa enfermidade uma oportunidade de glorificar o Pai. Para os cristãos, o mais importante não é ficar confortáveis, mas sim glorificar a Deus em tudo o que fazemos. Em sua “oração” a Jesus, as duas irmãs não lhe disseram o que fazer. Simplesmente o informaram de uma necessidade e o lembraram de seu amor por Lázaro. Sabiam que era perigoso Jesus voltar para a Judéia, pois os líderes judeus estavam determinados a destruí-lo. Talvez esperassem que “proferisse uma palavra” e que a saúde de seu irmão fosse restaurada. Em sua mensagem às irmãs, Jesus não disse que Lázaro não morreria. Prometeu apenas que a morte não seria o resultado final, pois o fim seria a glória de Deus. (É interessante observar que, mais uma vez, Jesus refere-se a si mesmo como “Filho de Deus”.)
Seu desejo era de que não esquecessem sua promessa, tanto que lembrou Marta dessa mensagem quando ela não quis permitir que o túmulo fosse aberto (Jo 11:40). Quem se vê diante de enfermidades, de decepções, de demoras e até mesmo da morte, o único alento é a Palavra de Deus.
Deve-se viver pela fé, não de acordo com as circunstâncias. A situação das irmãs parecia sem saída, mas ainda assim não deixaram de crer que Jesus era o Senhor de todas as situações. Vemos aqui um paralelo da promessa do Salmo 50:15: “invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás”.
Jesus não se demorou a fim de esperar até Lázaro morrer, pois, quando recebeu a mensagem, seu amigo já havia falecido. Jesus vivia de acordo com um cronograma divino (jo 11:9) e aguardava o Pai lhe ordenar que fosse a Betânia. O fato de o homem estar morto havia quatro dias conferiu maior autenticidade ao milagre e uma oportunidade maior ainda de muitas pessoas – inclusive os próprios discípulos – crerem (ver Jo 11:15).
Quando Jesus anunciou que estava voltando para a Judéia, seus discípulos entraram em pânico, pois sabiam o perigo que essa viagem representava (Betânia ficava a pouco mais de 3 quilômetros de Jerusalém).
Mas Jesus estava disposto a entregar a vida por seus amigos (Jo 15:13). Sabia que sua volta à Judéia e o milagre da ressurreição de Lázaro desencadeariam os acontecimentos de sua prisão e morte. Jesus acalmou seus discípulos lembrando-os de que ele fazia todas as coisas de acordo com o tempo de seu Pai e de que nada nem ninguém poderia lhes fazer mal. Como vimos anteriormente, esse é um tema importante do Evangelho de João (Jo 2:4;7:6, 8, 30; 8:20; 12:23; 13:1; 17:1). Mas os discípulos interpretaram equivocadamente não apenas o cronograma divino, mas também o motivo da visita. Pensaram que o fato de Lázaro estar adormecido indicava que convalescia! Trata-se de outro exemplo de sua incapacidade de compreender as verdades espirituais. “Se está dormindo, é porque está melhorando, então não precisamos ir a Betânia!”
Então, Jesus lhes disse com todas as letras que Lázaro estava morto (a morte do cristão é comparada ao sono; ver At 7:60; 1 Co 15:51; 1 Ts 4:13-18). Não disse que ficara feliz por seu amigo ter falecido, mas sim porque não estava lá quando isso aconteceu, pois agora poderia revelar seu grande poder a seus discípulos. O resultado seria a glória de Deus e o fortalecimento da fé desses homens. Se a atitude de Tomé serve de indício, a fé dos discípulos certamente precisava ser fortalecida! Em aramaico, o nome Tomé significa “gêmeo”; o equivalente grego é “Dídimo”. Não sabemos de quem ele era gêmeo, mas, ao considerar nossa incredulidade e nossos sentimentos depressivos, há ocasiões em que todos nós somos seus irmãos gêmeos!
Foi Tomé quem exigiu provas antes de aceitar a realidade da ressurreição de Cristo (Jo 20:24-28). Tomé era um homem propenso a duvidar, mas não podemos deixar de observar sua grande lealdade: estava disposto a acompanhar Jesus numa viagem perigosa e a arriscar sua vida. Talvez não admiremos sua fé, mas certamente devemos elogiá-lo por sua fidelidade e coragem.
No texto de João 11:1-16, que relata a história da ressurreição de Lázaro, podemos identificar várias aplicações:
1. O Propósito Divino em Tempos de Dificuldade (João 11:4): Jesus afirma que a doença de Lázaro não levará à morte, mas servirá para a glória de Deus. Isso nos lembra que, mesmo em tempos difíceis, Deus pode ter um propósito redentor. Devemos confiar em Sua soberania em meio às adversidades.
2. A Importância da Amizade e Comunidade (João 11:3, 5): Maria, Marta e Lázaro eram amigos próximos de Jesus. Isso ressalta a importância da comunhão e do apoio mútuo na vida cristã. Devemos cultivar relacionamentos saudáveis na fé.
3. A Diferença Entre a Vontade de Deus e o Tempo Humano (João 11:6): Jesus deliberadamente espera dois dias antes de ir a Betânia, apesar do pedido urgente de Maria e Marta. Isso nos ensina que a vontade de Deus muitas vezes difere do nosso timing. Devemos aprender a esperar em Deus com paciência.
4. A Expressão de Emoções Diante de Deus (João 11:33, 35): Jesus chorou ao ver o luto das pessoas. Isso mostra que é aceitável expressar nossas emoções diante de Deus. Ele entende nossos sentimentos e está presente em nossas tristezas.
5. A Ressurreição como Símbolo da Vida em Cristo (João 11:25-26): Jesus afirma ser a ressurreição e a vida. Isso nos lembra que, em Cristo, temos a promessa da vida eterna. Devemos confiar Nele como nosso Salvador.
6. A Reação das Pessoas à Intervenção Divina (João 11:45): A ressurreição de Lázaro causou uma variedade de reações, incluindo fé em Jesus e relatórios às autoridades religiosas. Isso mostra como as intervenções de Deus podem afetar as pessoas de maneiras diferentes. Devemos estar preparados para a diversidade de reações à obra de Deus.
7. O Planejamento e a Preparação (João 11:16): Tomé, também chamado Dídimo, diz aos outros discípulos para irem com Jesus a Betânia, mesmo que isso signifique enfrentar o perigo. Isso destaca a importância de estar preparado para seguir a Jesus, mesmo em situações desafiadoras.
Em resumo, o texto de João 11:1-16 nos ensina sobre o propósito divino em tempos difíceis, a importância da amizade e comunidade, a diferença entre a vontade de Deus e o tempo humano, a expressão de emoções diante de Deus, a ressurreição como símbolo da vida em Cristo, a reação das pessoas à intervenção divina e a importância do planejamento e da preparação para seguir a Jesus. Essas aplicações nos desafiam a confiar em Deus em meio às dificuldades, a valorizar relacionamentos e a estar prontos para seguir a Cristo em todas as circunstâncias.
¹⁷ Chegando Jesus, encontrou Lázaro já sepultado, havia quatro dias.
¹⁸ Ora, Betânia estava cerca de quinze estádios perto de Jerusalém.
¹⁹ Muitos dentre os judeus tinham vindo ter com Marta e Maria, para as consolar a respeito de seu irmão.
²⁰ Marta, quando soube que vinha Jesus, saiu ao seu encontro; Maria, porém, ficou sentada em casa.
²¹ Disse, pois, Marta a Jesus: Senhor, se estiveras aqui, não teria morrido meu irmão.
²² Mas também sei que, mesmo agora, tudo quanto pedires a Deus, Deus to concederá.
²³ Declarou-lhe Jesus: Teu irmão há de ressurgir.
²⁴ Eu sei, replicou Marta, que ele há de ressurgir na ressurreição, no último dia.
²⁵ Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá;
²⁶ e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente. Crês isto?
²⁷ Sim, Senhor, respondeu ela, eu tenho crido que tu és o Cristo, o Filho de Deus que devia vir ao mundo.
²⁸ Tendo dito isto, retirou-se e chamou Maria, sua irmã, e lhe disse em particular: O Mestre chegou e te chama.
²⁹ Ela, ouvindo isto, levantou-se depressa e foi ter com ele,
³⁰ pois Jesus ainda não tinha entrado na aldeia, mas permanecia onde Marta se avistara com ele.
³¹ Os judeus que estavam com Maria em casa e a consolavam, vendo-a levantar-se depressa e sair, seguiram-na, supondo que ela ia ao túmulo para chorar.
³² Quando Maria chegou ao lugar onde estava Jesus, ao vê-lo, lançou-se-lhe aos pés, dizendo: Senhor, se estiveras aqui, meu irmão não teria morrido.
³³ Jesus, vendo-a chorar, e bem assim os judeus que a acompanhavam, agitou-se no espírito e comoveu-se.
³⁴ E perguntou: Onde o sepultastes? Eles lhe responderam: Senhor, vem e vê!
³⁵ Jesus chorou.
³⁶ Então, disseram os judeus: Vede quanto o amava.
³⁷ Mas alguns objetaram: Não podia ele, que abriu os olhos ao cego, fazer que este não morresse?
³⁸ Jesus, agitando-se novamente em si mesmo, encaminhou-se para o túmulo; era este uma gruta a cuja entrada tinham posto uma pedra.
³⁹ Então, ordenou Jesus: Tirai a pedra. Disse-lhe Marta, irmã do morto: Senhor, já cheira mal, porque já é de quatro dias.
⁴⁰ Respondeu-lhe Jesus: Não te disse eu que, se creres, verás a glória de Deus?
Jesus preocupava-se não apenas com a fé dos discípulos, mas também com a fé de Maria e Marta (Jo 11:26, 40). Cada experiência de sofrimento e de provação deve aumentar nossa fé, mas esse tipo de crescimento espiritual não é automático. É preciso reagir de maneira positiva ao ministério da Palavra e ao Espírito de Deus. Jesus havia enviado uma promessa às duas irmãs (Jo 11:4) e estava prestes a descobrir como haviam recebido sua mensagem.
O acontecimento registrado em Lucas 10:38-42 deixa claro que Marta e Maria tinham personalidades bem diferentes. Marta era trabalhadora e ativa, enquanto Maria era contemplativa e se assentava aos pés de Jesus para ouvir suas palavras. Jesus não condenou Marta trabalhar, mas a repreendeu por ficar dividida entre tantas atividades. Precisava definir suas prioridades e concentrar seus esforços nas coisas que agradariam a Deus. Como diz um antigo hino de Charles Wesley, devemos ter uma vida equilibrada:
Fiel às ordens de meu Senhor,
Escolheria o que há de melhor:
Servir como Marta, com cuidadosa mão,
E como Maria, com amoroso coração.
Não é de surpreender que Marta corra ao encontro de Jesus, enquanto Maria fique em casa, chorando com os amigos. Uma vez que, posteriormente, Maria repetiu o que Marta havia dito quando saudou Jesus (Jo 11:32), é provável que as duas irmãs tenham repetido essas palavras com freqüência uma para a outra, enquanto esperavam Jesus chegar. Apesar de haver, talvez, certo tom de decepção nessa declaração, ela também mostra a fé dessas mulheres, pois ninguém jamais havia morrido na presença de Jesus.
“Se” pode ser uma grande palavra. Como é inútil imaginar o que poderia ter acontecido se…!
Marta não tardou em declarar sua fé em Jesus Cristo (Jo 11:22), e ele respondeu a essa fé prometendo que seu irmão ressuscitaria. Jesus estava pensando na situação imediata, mas ela interpretou as palavras do Mestre como a certeza da ressurreição futura no último dia (Dn 12:2, 3; Jo 5:28, 29).
Vemos aqui mais um caso no Evangelho de João em que a falta de percepção espiritual das pessoas não lhes permite entender as palavras de Jesus. A resposta de Jesus é a quinta declaração de “Eu Sou”. É importante observar que Jesus não negou o que Marta havia dito sobre a ressurreição futura. A ressurreição do corpo humano é uma das doutrinas fundamentais do judaísmo ortodoxo. Mas, com sua poderosa declaração de “Eu Sou”, Jesus transformou completamente essa doutrina da ressurreição e, ao fazê-lo, consolou o coração de Marta.
Em primeiro lugar, tirou a doutrina da ressurreição das sombras e a trouxe para a luz. A revelação do Antigo Testamento sobre a morte e a ressurreição é obscura e incompleta, como se estivesse “encoberta”. Na verdade, algumas passagens de Salmos e de Eclesiastes quase nos levam a crer que a morte é o fim e que não há esperança além do túmulo. Os falsos mestres gostam de usar essas passagens para apoiar seus ensinamentos heréticos, mas ignoram (ou interpretam indevidamente) os ensinamentos claros encontrados no Novo Testamento. Afinal, não foi Davi nem Salomão quem “trouxe à luz a vida e a imortalidade, mediante o evangelho” (2 Tm 1:10), mas sim Jesus Cristo!
Por meio de seus ensinamentos, de seus milagres e de sua própria ressurreição, Jesus ensinou claramente a ressurreição do corpo humano. Declarou, de uma vez por todas, que a morte é real, que existe vida além da morte e que, um dia, o corpo será ressurreto pelo poder Deus. Também transformou essa doutrina de outra maneira: tirou-a de um livro e transferiu-a para uma pessoa, a saber, para si mesmo: “Eu sou a ressurreição e a vida” (Jo 11:25).
Agradecemos a Deus por tudo o que Bíblia ensina (e Marta só conhecia o Antigo Testamento), mas sabemos que somos salvos pelo Redentor, não por uma doutrina escrita num livro. Quando o conhecemos pela fé, não precisamos temer a sombra da morte. Quando estamos doentes, queremos um médico, não um livro sobre medicina ou uma fórmula química. Quando estamos sendo processados, queremos um advogado, não um livro sobre a lei. Semelhantemente, quando estamos encarando nosso último inimigo – a morte -, queremos um Salvador, não uma doutrina escrita num livro. Em Jesus Cristo, toda doutrina torna-se pessoal (1 Co 1:30). Quando pertencemos a ele, temos tudo o que precisamos na vida, na morte, no tempo e na eternidade!
Talvez a maior transformação realizada por Jesus tenha sido passar a doutrina da ressurreição do futuro para o presente. Marta olhava para o futuro, sabendo que Lázaro ressuscitaria e que ela voltaria a vê-lo. Seus amigos olhavam para o passado, dizendo: “Jesus poderia ter evitado que isso acontecesse!” (ver Jo 11:37). Mas Jesus tentou voltar a atenção de todos para o presente: onde quer que ele esteja, a ressurreição de Deus está disponível agora (Rm 6:4; Gl 2:20; Fp 3:10).
Jesus afirmou que, um dia, os cristãos serão ressuscitados (Jo 11:25). Assim, logo em seguida, revelou mais uma verdade: todo o que crer nele não morrerá eternamente, dando a entender que alguns cristãos jamais morrerão (Jo 11:26). Como isso é possível?
A resposta encontra-se em 1 Tessalonicenses 4:13, 18. Quando Jesus Cristo voltar nos ares a fim de levar seu povo para casa, os que estiverem vivos por ocasião de sua volta nunca morrerão. Serão transformados e levados para encontrar-se com o Senhor nos ares!
Marta não hesitou em declarar sua fé. Usou três títulos diferentes para Jesus: Senhor, Cristo (Messias) e Filho de Deus. A afirmação: “tenho crido” encontra-se no presente perfeito, indicando uma fé firme e segura.
“Tenho crido e continuarei crendo”. Primeiro, Jesus tratou da fé de Marta; depois, se voltou para Maria. Por que Marta chamou Maria e falou com ela “em particular”?
Possivelmente, por causa do perigo que Jesus corria: sabia que os líderes judeus desejavam prendê-lo. Quando Maria levantou-se para ir encontrar Jesus, os amigos que ali estavam imaginaram que ela iria chorar junto ao túmulo e decidiram acompanhá-la. Qual não foi a surpresa de todos quando viram Jesus!
Maria aparece três vezes nos relatos dos Evangelhos (Lc 10:39; Jo 11:32; 12:3). Assentou-se aos pés de Jesus e ouviu sua Palavra; prostrou-se a seus pés, derramou sua tristeza e se lançou a seus pés para louvá-lo e adorá-lo. As únicas palavras de Maria registradas nos Evangelhos encontram-se em João 11:32 e são uma repetição do que Marta já havia dito (Jo 11:21).
Maria não disse muita coisa, pois se encontrava profundamente entristecida e logo começou a chorar. Seus amigos prantearam com ela, como era o costume do povo judeu.
O termo usado nesta passagem significa “um pranto alto, uma lamentação”. Diante disso, Jesus sentiu seu espírito agitado e se comoveu. O que provocou essa reação em Jesus? A destruição causada pelo pecado no mundo que havia criado. A morte é um inimigo e, para Satanás, o medo da morte é uma arma poderosa (Hb 2:14-18).
O mistério da encarnação de Jesus poderia ser visto em sua pergunta em João 11:34. Jesus sabia que Lázaro morrera (Jo 11:11), mas teve de perguntar onde estava sepultado. Jesus nunca usava seus poderes divinos em situações nas quais tivesse condições de recorrer a meios humanos.
“Jesus chorou” é o versículo mais curto e mais profundo das Escrituras. Jesus chorou em silêncio (esse termo grego não aparece em nenhuma outra passagem do Novo Testamento), não em altos prantos, como os que lamentavam a seu redor. Mas por que chorou?
Afinal, sabia que traria Lázaro de volta dos mortos (Jo 11:11). As lágrimas de Jesus revelam a humanidade do Salvador. Passou por todas as experiências de nossa existência e sabe como nos sentimos. Na verdade, por ser o Deus homem perfeito, Jesus experimentou tudo isso de maneira mais profunda do que nós. Suas lágrimas também nos mostram sua compaixão. Foi, de fato, um “homem de dores e que sabe o que é padecer” (Is 53:3). Hoje, é nosso Sumo Sacerdote misericordioso e fiel, e podemos nos aproximar do trono da graça e receber toda a ajuda de que precisamos (Hb 4:14-16). Em suas lágrimas, vemos a tragédia do pecado, mas também a glória do céu. Talvez Jesus estivesse chorando por Lázaro e com suas irmãs, pois sabia que estaria chamando o amigo de volta do céu para um mundo perverso, onde, um dia, Lázaro teria de morrer outra vez. Jesus havia descido do céu e sabia o que Lázaro estava deixando para trás.
Os que estavam por perto consideraram as lágrimas de Jesus um sinal de seu amor. Mas houve quem perguntasse: “Se ele amava tanto seu amigo Lázaro, por que não fez algo para evitar sua morte?” Talvez tenham pensado que Jesus chorava por não poder mais fazer coisa alguma. E que suas lágrimas eram, portanto, de arrependimento. Em outras palavras, na verdade, ninguém ali presente esperava um milagre! Por esse motivo, ninguém pôde acusar Jesus de “tramar” esse episódio em conluio com as irmãs e com os amigos. Nem mesmo os discípulos creram que Jesus ressuscitaria Lázaro!
A única pessoa que declarou sua fé foi Marta (Jo 11:27) e, ainda assim, no último instante, hesitou. “Abrir o sepulcro? A essa altura, já está cheirando mal!” Jesus lembrou a gentilmente da mensagem que lhe enviara pelo menos três dias antes (Jo 11:4), instando-a a crer nessas palavras. A verdadeira fé firma-se nas promessas de Deus e, desse modo, libera o poder de Deus. Marta cedeu, e a pedra foi removida.
No texto de João 11:17-40, que descreve a ressurreição de Lázaro, encontramos diversas aplicações significativas:
1. O Poder da Fé em Jesus (João 11:22, 27): Marta expressa sua fé em Jesus, afirmando que, mesmo após a morte de Lázaro, Deus fará tudo o que Jesus pedir. Isso ressalta a importância da fé sólida em Jesus, independentemente das circunstâncias.
2. O Conforto nas Palavras de Jesus (João 11:25-26): Jesus afirma ser a ressurreição e a vida, oferecendo esperança e conforto. Isso nos lembra que, em meio à dor e à morte, podemos encontrar consolo em Cristo, que é a fonte da vida eterna.
3. A Importância da Comunhão e do Luto (João 11:33-36): Jesus compartilha na tristeza das pessoas e chora com elas. Isso nos ensina sobre a importância de estarmos presentes e compartilharmos o luto com aqueles que sofrem.
4. A Limitação Humana (João 11:39): Marta observa que Lázaro já cheira mal após quatro dias de morte, destacando a limitação humana diante da morte. Isso nos lembra de nossa necessidade de Jesus, que tem poder sobre a morte e nos oferece vida eterna.
5. O Testemunho Público do Poder de Jesus (João 11:42): Jesus ora publicamente antes de ressuscitar Lázaro, demonstrando que esse milagre é um testemunho público de Seu poder divino. Devemos reconhecer os milagres de Jesus como evidências de Sua divindade.
6. A Reação das Pessoas à Ressurreição (João 11:45): A ressurreição de Lázaro leva muitos a crerem em Jesus, mas também desperta a oposição dos líderes religiosos. Isso nos lembra que a mensagem de Cristo pode gerar diferentes respostas, e devemos continuar a proclamá-la com amor.
7. A Necessidade de Remover Barreiras (João 11:38): Antes de ressuscitar Lázaro, Jesus pede que removam a pedra que cobre o túmulo. Isso nos lembra que, às vezes, precisamos remover as barreiras de nossas vidas, como o pecado e a dúvida, para experimentar o poder de Cristo.
8. A Glória de Deus Revelada (João 11:40): Jesus instrui Marta a crer para que ela veja a glória de Deus. Isso nos ensina que, quando confiamos em Jesus, podemos testemunhar a glória de Deus em nossas vidas.
Em resumo, o texto de João 11:17-40 enfatiza o poder da fé em Jesus, o conforto em Suas palavras, a importância da comunhão e do luto, a limitação humana diante da morte, o testemunho público do poder de Jesus, a reação das pessoas à ressurreição, a necessidade de remover barreiras e a revelação da glória de Deus. Essas aplicações nos desafiam a confiar em Jesus como a ressurreição e a vida, encontrando esperança, conforto e fé mesmo nas situações mais difíceis.
⁴¹ Tiraram, então, a pedra. E Jesus, levantando os olhos para o céu, disse: Pai, graças te dou porque me ouviste.
⁴² Aliás, eu sabia que sempre me ouves, mas assim falei por causa da multidão presente, para que creiam que tu me enviaste.
⁴³ E, tendo dito isto, clamou em alta voz: Lázaro, vem para fora!
⁴⁴ Saiu aquele que estivera morto, tendo os pés e as mãos ligados com ataduras e o rosto envolto num lenço. Então, lhes ordenou Jesus: Desatai-o e deixai-o ir.
⁴⁵ Muitos, pois, dentre os judeus que tinham vindo visitar Maria, vendo o que fizera Jesus, creram nele.
⁴⁶ Outros, porém, foram ter com os fariseus e lhes contaram dos feitos que Jesus realizara.
# O plano para tirar a vida de Jesus
⁴⁷ Então, os principais sacerdotes e os fariseus convocaram o Sinédrio; e disseram: Que estamos fazendo, uma vez que este homem opera muitos sinais?
⁴⁸ Se o deixarmos assim, todos crerão nele; depois, virão os romanos e tomarão não só o nosso lugar, mas a própria nação.
⁴⁹ Caifás, porém, um dentre eles, sumo sacerdote naquele ano, advertiu-os, dizendo: Vós nada sabeis,
⁵⁰ nem considerais que vos convém que morra um só homem pelo povo e que não venha a perecer toda a nação.
⁵¹ Ora, ele não disse isto de si mesmo; mas, sendo sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus estava para morrer pela nação
⁵² e não somente pela nação, mas também para reunir em um só corpo os filhos de Deus, que andam dispersos.
⁵³ Desde aquele dia, resolveram matá-lo.
⁵⁴ De sorte que Jesus já não andava publicamente entre os judeus, mas retirou-se para uma região vizinha ao deserto, para uma cidade chamada Efraim; e ali permaneceu com os discípulos.
⁵⁵ Estava próxima a Páscoa dos judeus; e muitos daquela região subiram para Jerusalém antes da Páscoa, para se purificarem.
⁵⁶ Lá, procuravam Jesus e, estando eles no templo, diziam uns aos outros: Que vos parece? Não virá ele à festa?
⁵⁷ Ora, os principais sacerdotes e os fariseus tinham dado ordem para, se alguém soubesse onde ele estava, denunciá-lo, a fim de o prenderem.
A partir desse ponto, a ênfase é sobre a fé dos espectadores, o povo que estava lá para consolar Marta e Maria. Jesus fez uma pausa para agradecer ao Pai (Jo 11:41; ver também 6:11), porque sua oração já havia sido ouvida.
Quando Jesus fez esse pedido? Provavelmente quando soube que o amigo estava enfermo (Jo 11:4). O Pai havia lhe revelado seu plano, e Jesus obedeceu à vontade do Pai. Jesus orou junto ao sepulcro por causa dos espectadores incrédulos, para que soubessem que Deus o havia enviado. Um escritor puritano um tanto peculiar disse que, se Jesus não tivesse chamado Lázaro pelo nome quando clamou em alta voz, teria esvaziado o cemitério todo! Jesus chamou Lázaro para fora e o ressuscitou. Uma vez que Lázaro estava envolto em faixas, não tinha como andar até a abertura do sepulcro; de modo que deve ter sido levado até lá pelo poder de Deus. Foi um milagre incontestável, e nem mesmo o mais hostil dos espectadores poderia negar o que havia ocorrido.
A experiência de Lázaro ilustra, de maneira bastante apropriada, o que acontece com o pecador, quando ele crê no Salvador (Ef 2:1-10). Lázaro estava morto, como também estão todos os pecadores. Encontravase em estado de decomposição, pois a morte e a decomposição andam juntas. Todas as pessoas estão espiritualmente mortas, mas algumas estão em um estágio de decomposição mais avançado que outras. Ainda assim, é impossível estar “mais morto” ou “menos morto”.
Lázaro foi ressuscitado dentre os mortos pelo poder de Deus, e todos os que crêem em Cristo receberam nova vida e foram ressuscitados dentre seus pecados (ver Jo 5:24). Lázaro foi despido das faixas que o envolviam (ver Cl 3:1 ss) e experimentou nova liberdade. Podemos vê-lo assentado com Cristo à mesa (Jo 12:2), e todos os cristãos estão “[assentados] nos lugares celestiais em Cristo Jesus” (Ef 2:6), desfrutando o alimento e a comunhão espirituais. Muitas pessoas foram visitar Lázaro e ver com os próprios olhos a transformação extraordinária pela qual havia passado; e Deus usou seu “testemunho vivo” para que muitos outros fossem salvos (Jo 12:9-11). Não há qualquer palavra de Lázaro registrada nos Evangelhos, mas seu viver diário bastou para convencer as pessoas de que Jesus é o Filho de Deus. Graças a seu testemunho eficaz, Lázaro foi perseguido pelos líderes religiosos, que também quiseram matá-lo para se livrar das evidências.
Assim como em outros milagres, o povo mostrou-se dividido quanto a suas reações. Alguns creram e, no “Domingo de Ramos”, deram testemunho do milagre que Jesus havia realizado (Jo 12:17, 18). Outros, porém, foram imediatamente contar aos líderes o que havia acontecido em Betânia. Esses “informantes” chegaram bem perto do reino, e, no entanto, não encontramos indicação alguma de que tenham crido. Se o coração não se entrega à verdade, a graça de Deus não traz a salvação. Essas pessoas poderiam ter experimentado a ressurreição espiritual na própria vida!
Era necessário que o conselho dos judeus (Sinédrio) se reunisse e discutisse o que fazer com Jesus. Não estavam procurando a verdade, mas sim maneiras de proteger seus interesses egoístas. Se Jesus reunisse seguidores demais, acabaria atraindo a atenção das autoridades romanas o que, por sua vez, poderia ser prejudicial para as ambições dos líderes judeus.
Caifás, o sumo sacerdote, não era fariseu, mas sim saduceu (At 23:6-10). Entretanto, as duas facções não tinham problemas emunir forças quando se tratava de lutar contra um inimigo em comum. Sem que ele ou o conselho dos judeus tivessem consciência, Caifás fez uma profecia divina: Jesus morreria pela nação para que esta não perecesse. “Por causa da transgressão do meu povo, foi ele ferido” (Is 53:8). Fiel a sua visão de uma família de Deus com membros de todo o mundo, João acrescentou uma explicação inspirada: Jesus não morreria apenas pelos judeus, mas por todos os filhos de Deus que seriam reunidos numa só família celestial (ver Jo 4:42 e 10:16).
Naquele dia, o Sinédrio decidiu oficialmente que Jesus deveria morrer (ver Mt 12:14; Lc 19:47; Jo 5:18; 7:1, 19, 20, 25).Os líderes achavam que e/es estavam no controle da situação, mas, na verdade, era Deus quem colocava seu plano em andamento (At 2:23). A idéia era esperar até depois da Páscoa, mas os desígnios de Deus eram outros. Jesus retirou-se para Efraim, cerca de 25 quilômetros ao norte de Jerusalém; ali permaneceu com os discípulos longe da agitação e das multidões. O povo reunia-se para a comemoração da Páscoa em Jerusalém, e os peregrinos perguntavam-se se Jesus compareceria à festa mesmo correndo perigo.
Jesus estava na lista de “procurados”, pois o Sinédrio ordenara a qualquer um que soubesse do paradeiro do Mestre que comunicasse essa informação aos líderes religiosos. João 11 revela a divindade de Jesus Cristo e a depravação absoluta do coração humano. O homem rico no Hades argumentou: “se alguém dentre os mortos for ter c om eles, arrepender-se-ão” (Lc 16:30). Lázaro havia voltado dos mortos, e os líderes desejavam matá-lo! Os milagres certamente revelam o poder de Deus, mas não podem, por si mesmos, transmitir a graça de Deus. O palco estava preparado para o maior drama da história, durante o qual o ser humano mostraria o que tem de pior, e Deus lhe daria o que tem de melhor.
No texto de João 11:41-57, que aborda a ressurreição de Lázaro e as reações subsequentes, podemos observar várias aplicações:
1. Ação de Graças a Deus (João 11:41): Jesus começa dando graças a Deus antes de ressuscitar Lázaro. Isso nos lembra da importância da gratidão em nossas vidas, mesmo nas circunstâncias mais desafiadoras.
2. O Poder de Deus em Ação (João 11:43-44): A ressurreição de Lázaro destaca o poder sobrenatural de Deus. Isso nos ensina que, quando enfrentamos situações impossíveis, podemos confiar em Deus para agir de maneira miraculosa.
3. A Reação das Testemunhas (João 11:45): A ressurreição de Lázaro leva muitos a crerem em Jesus, mas também desperta a oposição dos líderes religiosos. Isso ilustra como as pessoas podem reagir de maneiras diferentes à manifestação do poder de Deus. Devemos continuar a testemunhar com fé, mesmo diante da oposição.
4. O Conselho para a Unidade (João 11:52): O sumo sacerdote profetiza sobre a unidade do povo de Deus. Isso nos lembra da importância da unidade na família de fé e de buscar a reconciliação entre grupos separados.
5. O Planejamento para a Morte de Jesus (João 11:53): Os líderes religiosos começam a planejar a morte de Jesus após a ressurreição de Lázaro. Isso antecipa os eventos que levarão à crucificação de Jesus e nos lembra da hostilidade que Ele enfrentou por causa de Sua missão redentora.
6. A Busca por Jesus (João 11:55-57): As pessoas começam a procurar Jesus, muitos deles indo a Jerusalém para a Páscoa. Isso destaca a busca espiritual das pessoas e nos lembra que muitos buscam encontrar a verdade e a salvação em Cristo.
7. O Poder Transformador da Ressurreição (João 11:44): A ressurreição de Lázaro não apenas trouxe vida de volta a ele, mas também impactou as pessoas ao seu redor. Isso nos mostra o poder transformador da ressurreição de Cristo em nossas vidas e comunidades.
Em resumo, o texto de João 11:41-57 enfatiza a ação de graças a Deus, o poder de Deus em ação, as diferentes reações das testemunhas, o conselho para a unidade, o planejamento para a morte de Jesus, a busca por Jesus e o poder transformador da ressurreição. Essas aplicações nos desafiam a confiar em Deus em todas as circunstâncias, a testemunhar com fé e a buscar a unidade na comunidade de fé.