O Salmo 135, como muitos outros salmos na Bíblia, é anônimo, e o autor não é especificamente identificado no texto. Os Salmos são uma coleção de cânticos e poemas de louvor, adoração, súplica e reflexão, e muitos deles não atribuem autoria a uma pessoa específica. Em vez disso, eles eram frequentemente utilizados em contextos litúrgicos e de adoração, onde a ênfase estava na mensagem espiritual transmitida pelos salmos. Portanto, o autor do Salmo 135 permanece desconhecido.
“Louvai ao SENHOR. Louvai o nome do SENHOR; louvai-o, servos do SENHOR. Vós que assistis na casa do SENHOR, nos átrios da casa do nosso Deus, louvai ao SENHOR, porque o SENHOR é bom; cantai louvores ao seu nome, porque é agradável.”
Estudo: O salmo começa com um chamado à adoração e louvor a Deus. É um convite dirigido aos servos de Deus que estão na casa do Senhor.
Aplicação: Esses versículos destacam a importância do louvor e da adoração em nossas vidas diárias. Independentemente das circunstâncias, devemos cultivar um coração grato e expressar nosso louvor a Deus, reconhecendo Sua bondade e agradabilidade.
“Faz subir os vapores das extremidades da terra; faz os relâmpagos para a chuva; tira os ventos dos seus tesouros. Feriu os primogênitos do Egito, desde os homens até aos animais. Enviou sinais e prodígios no meio de ti, ó Egito, contra Faraó e contra todos os seus servos. Feriu nações muitas e matou reis poderosos, a Seom, rei dos amorreus, e a Ogue, rei de Basã, e a todos os reinos de Canaã. Deu a terra deles por herança, por herança a Israel, seu povo.”
Estudo: Estes versículos recordam os feitos poderosos de Deus, desde os eventos no Egito até a concessão da terra prometida a Israel.
Aplicação: Ao considerar o histórico do poder divino, somos encorajados a confiar na fidelidade de Deus. Ele é capaz de superar obstáculos, derrotar inimigos e cumprir Suas promessas em nossas vidas.
“SENHOR, o teu nome é eterno; SENHOR, a tua memória é de geração em geração. Pois o SENHOR julgará o seu povo, e se arrependerá quanto aos seus servos. Os ídolos dos gentios são prata e ouro, obra das mãos dos homens. Têm boca, mas não falam; têm olhos, mas não veem. Têm ouvidos, mas não ouvem, nem há respiro de vida nas suas bocas. Aqueles que os fazem tornam-se semelhantes a eles, assim como todos os que neles confiam.”
Estudo: Esses versículos contrastam o Deus verdadeiro, cujo nome é eterno, com os ídolos feitos pelas mãos humanas. Destaca a futilidade dos ídolos que não têm vida nem poder.
Aplicação: Em nossa sociedade atual, somos cercados por muitas formas de “ídolos” modernos. Esses versículos nos desafiam a não confiar em coisas materiais, mas a depositar nossa confiança no Deus vivo, que é eterno e capaz de julgar com justiça.
O Salmo 135 nos lembra da importância do louvor, da soberania de Deus sobre a história e da futilidade dos ídolos. Ao aplicarmos esses princípios em nossas vidas diárias, podemos crescer em nosso relacionamento com Deus, reconhecendo Sua grandeza, confiando em Sua fidelidade e evitando confiar em coisas que não têm poder real. Que nossas vidas se tornem um constante louvor ao Deus eterno. Amém.
Amados irmãos e irmãs em Cristo, é uma alegria estarmos reunidos neste momento de culto para refletir sobre as verdades encontradas no Salmo 135. Hoje, somos chamados a adorar o Deus eterno, cujo nome é sobre todas as gerações. Vamos explorar juntos as lições preciosas deste salmo.
O Chamado ao Louvor (Salmo 135:1-3)
Versículos 1-2: “Louvai ao SENHOR. Louvai o nome do SENHOR; louvai-o, servos do SENHOR. Vós que assistis na casa do SENHOR, nos átrios da casa do nosso Deus, louvai ao SENHOR, porque o SENHOR é bom; cantai louvores ao seu nome, porque é agradável.“
O salmo começa com um chamado vibrante ao louvor. A adoração não é apenas uma escolha, mas um dever para os servos do Senhor. Ele é bom, e Seu nome é digno de ser exaltado.
O Deus Escolhedor (Salmo 135:4-7)
Versículos 4-6: “Porque o SENHOR escolheu para si a Jacó, e a Israel para seu próprio tesouro. Porque eu sei que o SENHOR é grande e que o nosso Senhor está acima de todos os deuses. Tudo o que o SENHOR quis, fez, nos céus e na terra, nos mares e em todos os abismos.“
Deus escolheu Israel como Seu tesouro especial. Ele é grande, acima de todos os deuses, e Seu poder se estende por toda a criação.
Versículos 8-12: “Faz subir os vapores das extremidades da terra; faz os relâmpagos para a chuva; tira os ventos dos seus tesouros. Feriu os primogênitos do Egito, desde os homens até aos animais. Enviou sinais e prodígios no meio de ti, ó Egito, contra Faraó e contra todos os seus servos. Feriu nações muitas e matou reis poderosos, a Seom, rei dos amorreus, e a Ogue, rei de Basã, e a todos os reinos de Canaã. Deu a terra deles por herança, por herança a Israel, seu povo.“
O salmo recorda as intervenções poderosas de Deus na história, desde o Egito até a concessão da terra prometida a Israel. Deus age em resposta à Sua vontade soberana.
Ferir os primogênitos do Egito: Esta referência está ligada à última praga, conhecida como a décima praga. Deus instruiu Moisés a anunciar que todos os primogênitos do Egito, tanto humanos quanto animais, seriam mortos. Isso incluiria até mesmo os primogênitos dos animais domésticos e dos prisioneiros nas masmorras (Êxodo 11:4-7). Em relação à razão pela qual Deus tomou medidas tão drásticas, é importante considerar o contexto bíblico. No caso do Egito, as pragas foram enviadas para mostrar o poder de Deus sobre os deuses egípcios e para libertar os filhos de Israel da escravidão. As ações de Deus eram um juízo sobre a dureza do coração do faraó e uma demonstração de Sua justiça e soberania.
Matar reis poderosos: Os versículos seguintes mencionam a derrota de reis poderosos, como Seom, rei dos amorreus, e Ogue, rei de Basã. Essas referências se relacionam com as conquistas do povo de Israel ao entrar na Terra Prometida, liderados por Josué. Deus demonstrou Seu poder ao dar a Israel vitória sobre reinos poderosos na região de Canaã. Os reis poderosos na Terra Prometida, o julgamento divino estava relacionado à possessão da terra prometida a Israel. Deus estava cumprindo Suas promessas feitas a Abraão e Sua justiça sobre as nações que ocupavam a terra.
É importante abordar esses eventos à luz do contexto histórico e teológico das Escrituras, reconhecendo que Deus age de acordo com Seu plano soberano, revelando Sua glória e executando justiça.
A Futilidade dos Ídolos (Salmo 135:13-18)
Versículos 13-18: “SENHOR, o teu nome é eterno; SENHOR, a tua memória é de geração em geração. Pois o SENHOR julgará o seu povo, e se arrependerá quanto aos seus servos. Os ídolos dos gentios são prata e ouro, obra das mãos dos homens…“
Enquanto os ídolos feitos por mãos humanas são inanimados e impotentes, o nome do Senhor é eterno. Ele é o juiz justo e compassivo.
Outros textos sobre a adoração a ídolos:
“Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te prostrarás diante delas…”
“Guardai, pois, diligentemente as vossas almas, pois nenhuma figura vistes no dia em que o SENHOR, vosso Deus, em Horebe, falou convosco do meio do fogo; para que não vos corrompais, fazendo para vós alguma imagem esculpida, na forma de qualquer figura, semelhança de homem ou de mulher, ou de algum animal que há na terra, ou de algum pássaro que voa pelos céus, ou de algum animal que se arrasta sobre a terra, ou de algum peixe que há nas águas debaixo da terra. E não levantes os teus olhos aos céus e vejas o sol, a lua, e as estrelas, todo o exército dos céus, e sejas impelido a adorá-los e a servi-los…”
“Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te prostrarás diante delas…”
“Os ídolos deles são prata e ouro, obra das mãos do homem. Têm boca, mas não falam; têm olhos, mas não veem; têm ouvidos, mas não ouvem; têm nariz, mas não cheiram; têm mãos, mas não apalpam; têm pés, mas não andam; nem som algum sai da sua garganta.”
Este capítulo de Isaías é um forte alerta contra a fabricação e adoração de ídolos. O profeta destaca a tolice de adorar objetos feitos pelas próprias mãos e contrasta isso com o Deus verdadeiro.
“Portanto, meus amados, fugi da idolatria.”
“Filhinhos, guardai-vos dos ídolos. Amém.”
Estes são apenas alguns exemplos. A Bíblia consistentemente ensina contra a adoração de ídolos, destacando a importância de adorar somente o Deus verdadeiro.
Amados, o Salmo 135 nos lembra de que servimos a um Deus eterno, que escolhe, age na história e é digno de todo louvor. Que, ao sairmos daqui, nossas vidas sejam testemunhas constantes do louvor a este Deus grandioso. Que o nome do Senhor seja exaltado de geração em geração. Em nome de Jesus, amém.